portal
A cobertura jornalística na editoria de esporte no jornalismo impresso do Amapá: estudo dos jornais A Gazeta e Jornal do Dia
Produção: Érica Favacho
Este trabalho tem como objetivo analisar o conteúdo da editoria de esportes dos jornais amapaenses A Gazeta e Jornal do Dia. Para a observação, tomou-se como escopo as edições do período de setembro, outubro e novembro de 2014 de cada um dos impressos. A análise é fundamentada no modelo de Bardin e perpassa, ainda, pelo estudo das teorias do jornalismo proposto por Traquina e Sousa, e dos critérios de noticiabilidade, de Galtung e Ruge (1965).
O estudo pauta-se também nas considerações e discussões feitas em relação ao jornalismo esportivo dentro da perspectiva da especialização, segundo Tavares (2009). Nesse aspecto, na pesquisa se constatou que a lógica de especialização do jornalismo, adotada pelos veículos em questão, é a de divisão temática, isto é, em cadernos/editorias, sem um viés de cobertura especializada na abordagem qualitativa e aprofundada do conteúdo.
Veja mais
Ambiente da conexão em rede: Aldeia manga em busca da inserção tecnológica como desenvolvimento comunitário e a figura indígena inserida no desenvolvimento tecnológico
Produção: Suzele Carvalho
A internet tem se tornado um importante instrumento de comunicação e difusão do conhecimento. Partindo desses aspectos é possível observar a cibercultura como meio capaz de integrar o indígena na conexão em rede e ainda desenvolver atividades de inclusão, pois algumas comunidades indígenas ficam de fora do ambiente virtual, como é o caso da aldeia Manga, localizada na área territorial do município de Oiapoque. Estes indígenas da aldeia querem ter acesso à internet, por ver benefícios relacionados a educação e difusão cultural. Entretanto, os valores e o poder que envolvem a cultura na internet os representam aos demais seguimentos da sociedade não utilizam a própria cultura indígena como referência simbólica e, assim, sem abrir possibilidades de criar suas comunicações.
Veja mais
A representação política por meio do humor: Um estudo semiótico das charges políticas nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, no período pós-redemocratização
Produção: Vanessa Costa
A charge figura no jornalismo opinativo como grande forma de expressão da opinião sobre assuntos políticos atuais, pois utiliza o humor para expressar através de símbolos o pensamento coletivo. Por isso, é um recurso amplamente utilizado, por apresentar diversos temas, caracterizando-se, principalmente, pela ênfase dada às temáticas político-sociais. Assim, a charge expressa um dado momento histórico, e tem grande importância para o jornalismo. O presente trabalho tem como objetivo traçar um breve histórico da charge como recurso do jornalismo opinativo utilizando como base para análise os jornais O Globo e Folha de S. Paulo, no período pós-redemocratização, por estes possuírem grande destaque no jornalismo impresso. Para compreender o papel da charge, faremos uma análise semiótica, tendo como base as concepções de Charles Sanders Peirce e seus interlocutores acerca do estudo dos signos e das interpretações possibilitadas. Com isso, objetivamos traçar um novo olhar sob a charge como gênero jornalístico, visto que este faz parte do cotidiano do jornalismo impresso, apresentando elementos políticos que auxiliam na compreensão de sua ampla utilização.
Veja mais
Jornal mural como mídia e espaço de participação social dos alunos da escola estadual professora maria cavalcante de azevedo picanço
Produção: Fernando Sousa
Os processos comunicativos envolvem lógicas que alcançam também o espaço educacional. O jornal mural no ambiente escolar, enquanto projeto experimental de comunicação, pode agregar outras possibilidades de percurso da informação, fugindo do paradigma funcionalista. Quando se atende esta máxima o ensino pode experimentar sua busca normativa: a garantia da cidadania aos seus estudantes. E a ideia da participação (compreendida como cidadania) através de um experimento jornalístico na escola, configurou o tema deste estudo. Observando esta análise, a ação experimental foi desenvolvida na Escola Estadual Professora Maria Cavalcante de Azevedo Picanço, com quatro turmas de 9º ano do ensino fundamental.
Veja mais nos links abaixo
Análise das crônicas de Hélio Pennafort na perspectiva do jornalismo literário
Produção: Jamylle Cantão Nogueira
A pesquisa analisa as crônicas produzidas por Hélio Pennafort como repórter de jornais como a Província, A voz católica e Jornal do Dia reunidas no livro Estórias do Amapá (1984). A análise qualitativa observa a narrativa jornalística do autor-jornalista, a partir das características e fundamentos da crônica como gênero jornalístico e do jornalismo literário, entendido como abordagem estilística e alternativa à prática jornalística. Destacamos que as ‘estórias’ sobre a realidade amapaense apresentam a paisagem natural e belezas da Amazônia, os personagens dessa cena como ribeirinhos e os chamados caboclos, carregam traços da crônica jornalística por se tratar de uma denúncia da realidade, que utiliza da informação e atualidade ao fazer uma crítica social a respeito dos fatos relatados. Do ponto de vista do uso e apropriação da linguagem literária é realçada a presença de uma narrativa poética que seduz o leitor e o aproxima da narrativa como uma visão humanizada do caboclo.
Veja mais
Website Ciência Unifap e a comunicação pública na divulgação científica
Produção: Maria José Vaz dos Santos
A divulgação científica é a forma de expandir o acesso do conhecimento científico para toda a sociedade, com o intuito de ajudar a solucionar diversos problemas sociais e aproximar o cidadão da ciência independente do grau de escolaridade. Na Universidade Federal do Amapá-Unifap, é perceptível à carência na divulgação das pesquisas elaboradas. São diversos profissionais que realizam grandes descobertas, mas estes se limitam ao ambiente institucional, não levando em consideração a importância de informar a comunidade acadêmica e a sociedade sobre as tais pesquisas. Nesse sentido, apresentamos o projeto experimental Agência de Jornalismo Científico chamada Ciência Unifap. A proposta é construir um website com conteúdo jornalístico envolvendo a produção científica e tecnológica de pesquisadores da Universidade Federal do Amapá. O projeto foi desenvolvido a partir de estudo bibliográfico envolvendo comunicação pública e divulgação científica, além da observação da produção institucional realizada pelo setor de comunicação da Unifap. A produção de conteúdo tomou como referência as especificidades do webjornalismo, sobretudo a tendência à produção multimídia, com uso de linguagem acessível, abordando de temas de interesse público.
Veja mais
Características e desenvolvimento do webjornalismo no portal G1 Amapá
Produção: Anderson Calandrini Ribeiro Brito
O trabalho apresenta uma análise do Portal G1 Amapá, baseados nas características que caracterizam o jornalismo produzido na internet, com a perspectiva de avaliar estágio e desenvolvimento dessa prática jornalística no Amapá. Para tanto, a pesquisa apresenta, inicialmente, uma cronologia sobre o início do uso da internet como forma de disseminação de materiais jornalísticos. Em um segundo momento, apresentamos os fundamentos conceituais e metodológicos que subsidiaram a realização do estudo de caso que procurou identificar as características e estágio da prática jornalística produzida no G1 Amapá, por se tratar de uma proposta pioneira de redação exclusivamente voltada a produzir conteúdo jornalístico na internet. De forma geral, o portal apresenta níveis básicos de implementação de estratégias e uso padrão de recursos de interatividade e hipertextualidade, deixando de atender apenas a característica de personalização. Registra-se ainda com análise desafios que envolvem fidelização e interação estratégica com público, uso da multimidialidade para além da reprodução e repetição de conteúdo informativo e ausência de recursos eficientes de armazenamento e memória, questões que colocam o portal em um estágio que consideramos inicial, considerando os recursos e possibilidades em desenvolvimento do webjornalismo brasileiro.
Veja mais